Em 21 de Outubro de 2015, a ACS publicou novas diretrizes para rastreamento do câncer de mama nas pacientes de baixo risco. Sugeriu as seguintes recomendações quanto ao exame com mamografia:
Mulheres entre 40 e 45 anos não têm mais recomendação formal de iniciar seu rastreamento, mas devem ter acesso ao exame, caso optem por fazê-lo. A ACS justificou esse aumento da idade mínima de rastreamento pelo fato de que, na visão deles, somente a partir dos 45 anos o rastreamento com mamografia traz benefícios reais. Alegam que a mamografia pode, em determinadas condições, detectar tumores que seriam inofensivos, mas cuja investigação envolve testes mais invasivos que ocasionam riscos, dor, ansiedade, entre outros malefícios.
Por último, a ACS passou a classificar o autoexame e o exame clínico das mamas como desnecessários por não trazerem benefícios claros à saude da mulher.
É importante frisar que, apesar, das recomendações da ACS terem se tornado mais brandas, não há um consenso quanto à melhor forma de rastrear mulheres saudáveis para o câncer de mama. Cada país segue um protocolo, com base nas características da sua população e cada sociedade médica também tem seu conjunto de recomendações, algumas concordantes, outras nem tanto.
O importante, nesse momento, é seguir as orientações do seu médico. Lembre-se: o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar a sua vida.