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SOBRE MAMA E DIAGNÓSTICOS
O que é mama densa e por que isso importa?
01 de Maio de 2016

As mamas são órgãos compostos de lóbulos, ductos, gordura e tecido fibroso. A gordura e o tecido fibroso são o que dão forma e volume às mamas e ajudam a sustentar as outras estruturas.

A mama é considerada densa quando tem mais tecido fibroso do que gordura, mas isso varia de uma pessoa para a outra. Durante a vida adulta, as mamas costumam passar por uma lipossubstituição, ou seja, o tecido fibroso tende a ter seu volume reduzido e dar espaço à gordura mamária. Então, é mais comum que pessoas jovens tenham as mamas mais densas e que as idosas tenham a gordura em maior quantidade do que o tecido fibroso. Mas isso não é uma regra matemática...

À palpação, a mulher com mamas densas costuma ter a sensação de que sente muitos nódulos, mas isso normalmente se deve à diferença de firmeza entre o tecido fibroso e a gordura, que quando interpostos, pode dar a falsa impressão de nódulos, que seriam a parte fibrosa entremeada à gordura, mais macia e frouxa.

A densidade maior ou menor da mama ganha importância na análise da mamografia. Nesse momento, o médico radiologista precisa determinar o quão densa é a mama e para isso a classifica segundo 4 categorias que variam de mamas extremamente densas a mamas extremamente adiposas. Quanto mais densa é a mama, mais branca ela aparece na mamografia. Sabendo-se que lesões mamárias (incluindo o câncer) também são brancas na mamografia, conseguimos entender que quanto mais densa a mama, mais difícil é a leitura desse exame pelo médico e, portanto, mais fácil é uma lesão ou outra passar desapercebida.

Esse fato, em conjunto com os dados da literatura de que a alta densidade mamária pode aumentar o risco de câncer de mama em torno de 1,2 a 2 x (comparado com a média), tornam a mulher com mamas densas foco de especial atenção dos médicos. Nesse grupo de mulheres, é fundamental uma análise minuciosa e muitas vezes a complementação da mamografia com a tomossíntese (mamografia 3D), ultrassonografia ou, em casos específicos, a ressonância magnética.

Essa decisão de como melhor avaliar e estudar as mamas densas cabe ao médico assistente em conjunto com o radiologista, que pode sugerir o melhor método para maior precisão diagnóstica. Cabe à paciente estar atenta à sua consulta médica regular e seguir as orientações do seu médico.

Lembre-se: o diagnóstico precoce e preciso faz a diferença!

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