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SOBRE MAMA E DIAGNÓSTICOS
05 de Fevereiro de 2018

O câncer de mama é o tumor maligno mais comum nas mulheres (depois de pele não-melanoma) e também o que leva ao maior número de óbitos no Brasil e no mundo. Acomete mulheres e homens, porém é raro no sexo masculino. Nas mulheres, é raro antes dos 35 anos mas a incidência aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos. Segundo dados do INCA, atualmente estima-se em torno de 60 mil novos casos de câncer de mama por ano no país.

Dessa maneira, a melhor maneira de se cuidar é fazendo o diagnóstico precocemente. Quanto mais cedo é a detecção, menor o tamanho do tumor e menor o risco de metástases (quando células do câncer se espalham e são encontradas em outros órgãos além da mama). Portanto, mais simples será o tratamento, menor a cirurgia e maior a chance de cura.

O melhor método de imagem para fazer o diagnóstico precoce é a mamografia. Inúmeros estudos já demonstraram que realizar mamografia anual reduz em pelo menos 30% a mortalidade pelo câncer de mama. Por isso, este é o exame mais indicado e fundamental para o rastreamento do câncer de mama (exame de rotina).

A mamografia evoluiu ao longo dos anos, passando da mamografia de alta resolução para a mamografia digital e recentemente para a mamografia digital com tomossíntese. A tomossíntese não é um novo exame, mas uma ferramenta disponível nos mamógrafos mais novos e modernos, onde se consegue gerar um tipo de imagem 3D, melhorando a detecção do câncer. Desta maneira, deve-se considerar incluir a mamografia com tomossíntese no rastreamento sempre que possível, ou disponível.

A ultrassonografia pode ser usada de maneira complementar (e não substitutiva) à mamografia, principalmente quando a mama for densa, ou seja, quando a composição da mama apresentar mais glândula que gordura.

Por tudo isso, as Sociedades médicas mais respeitadas no Brasil e no exterior, recomendam a mamografia anual para todas as mulheres entre 40 e 74 anos, mantendo-se essa rotina para mulheres com mais de 75 anos, enquanto houver boa saúde (entendida como uma expectativa de vida de pelo menos mais 7 anos a partir daquela idade).

Portanto, nesse dia 05 de Fevereiro, Dia Nacional da Mamografia, tome o cuidado de programar seu exame ao longo do ano. Lembre-se: o diagnóstico precoce ainda é a principal ferramenta no controle do câncer de mama.

10 de Outubro de 2017

Então tá certo... Outubro Rosa, todo mundo lembra que tem que fazer os exames para detectar um possível câncer de mama o mais precocemente possível. Mas quais são mesmo as melhores formas de rastrear? Ou seja, que exames devo fazer?

Segundo as Sociedades médicas mais respeitadas no Brasil e no exterior, o rastreamento do câncer de mama é recomendado seguindo os seguintes preceitos:

- para todas as mulheres entre 40 e 74 anos, anualmente;

- para mulheres com mais de 75 anos, manter o rastreamento anual enquanto houver boa saúde (entendida como uma expectativa de vida de pelo menos mais 7 anos a partir daquela idade);

- o melhor método de imagem ainda é a mamografia digital e deve-se considerar incluir a tomossíntese (uma ferramenta dos melhores aparelhos de mamografia) no rastreamento sempre que possível, ou disponível;

- o rastreamento complementar com ultrassonografia deve ser incluído sempre que a mama da mulher for densa;

- o uso da ressonância magnética no rastreamento é controverso - só há indicação nos casos das mulheres que tenham alto risco para câncer de mama e de acordo com a avaliação do médico assistente.

Lembre-se: o diagnóstico precoce ainda é a principal ferramenta contra o câncer de mama!

E você? Já fez seus exames? Vamos lá?

13 de Março de 2017

Já é mais do que sabido que toda mulher deve fazer mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Mas é realmente difícil entender como um exame tão rotineiro e tão importante seja ainda tão desconfortável. As queixas são muitas e frequentes: “Mas por que tem que apertar tanto?”, “Não existe nada mais moderno não?”, “Pode apertar menos?”. Respondemos a essas e a outras perguntas parecidas quase que diariamente num consultório de mamografia…

No entanto, sinto informar, mas a resposta é: sim, tem que apertar; e sim, esse ainda é o melhor exame de rastreamento para câncer de mama!

A mamografia foi se modernizando com o tempo: de alta resolução passou a digital e depois a digital com tomossíntese; mas a compressão adequada das mamas ainda é fundamental para a qualidade da imagem e para a interpretação do exame.

As mamas são compostas de tipos de tecidos diferentes (gordura, tecido fibroglandular, ligamentos, vasos, etc) e uma boa compressão ajuda a dissociar esses tecidos, reduzindo a sobreposição de estruturas para que o médico radiologista consiga interpretar adequadamente. Além disso, é também através da compressão que se consegue uma imobilização adequada das mamas para que o exame não saia tremido. Dessa maneira se evita que o exame tenha que ser repetido ou que a imagem “borrada” leve a erros diagnósticos. Por último, quanto maior a compressão, maior a uniformização dos tecidos e a redução da espessura das mamas, diminuindo a dose de radiação necessária.

Por tudo isso, não tem jeito… tem que apertar mesmo. Mas lembre-se: cada exposição dura somente alguns segundos. Passa rápido! E se pensarmos que é somente uma vez por ano e que um exame bem feito pode salvar uma vida, fica mais fácil e menos sofrido aguentar.

E aí? Já fez a sua mamografia anual? Vamos lá?

08 de Março de 2017

 

Aos Moços

Cora Coralina (1889-1985)

 

Eu sou aquela mulher

a quem o tempo

muito ensinou.

 

Ensinou a amar a vida.

Não desistir da luta.

Recomeçar na derrota.

Renunciar a palavras e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos.

Ser otimista.

 

Creio numa força imanente

que vai ligando a família humana

numa corrente luminosa

da fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana.

Creio na superação dos erros

e angústias do presente.

 

Acredito nos moços.

Exalto sua confiança,

generosidade e idealismo.

Creio nos milagres da ciência

e na descoberta de uma profilaxia

futura dos erros e violências do presente.

 

Aprendi que mais vale lutar

do que recolher dinheiro fácil.

Antes acreditar do que duvidar.

  

Fonte: CORALINA, Cora.

Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. São Paulo: Global, 2001.

14 de Setembro de 2016

Você já deve ter se perguntado o porquê da recomendação de não passar desodorante antes de fazer a sua mamografia. Na falta de uma explicação que faça sentido, a maioria das pessoas acata a ordem e cumpre a risca. Pensa: “se não sei por que,  melhor evitar para todos os exames... Será que atrapalha?”. E aí é um tal de evitar desodorante para tudo o que é exame...

No entanto, a recomendação só vale mesmo para mamografia. E o motivo é muito simples: o talco, presente em muitos desses produtos, pode aparecer na mamografia (e somente nela), com a aparência de uma lesão possivelmente maligna, podendo confundir e atrapalhar a interpretação do exame. Como isso não acontece nos outros exames, no dia de fazer ultrassonografia, por exemplo, pode usar o que quiser sem problema!

01 de Maio de 2016

As mamas são órgãos compostos de lóbulos, ductos, gordura e tecido fibroso. A gordura e o tecido fibroso são o que dão forma e volume às mamas e ajudam a sustentar as outras estruturas.

A mama é considerada densa quando tem mais tecido fibroso do que gordura, mas isso varia de uma pessoa para a outra. Durante a vida adulta, as mamas costumam passar por uma lipossubstituição, ou seja, o tecido fibroso tende a ter seu volume reduzido e dar espaço à gordura mamária. Então, é mais comum que pessoas jovens tenham as mamas mais densas e que as idosas tenham a gordura em maior quantidade do que o tecido fibroso. Mas isso não é uma regra matemática...

À palpação, a mulher com mamas densas costuma ter a sensação de que sente muitos nódulos, mas isso normalmente se deve à diferença de firmeza entre o tecido fibroso e a gordura, que quando interpostos, pode dar a falsa impressão de nódulos, que seriam a parte fibrosa entremeada à gordura, mais macia e frouxa.

A densidade maior ou menor da mama ganha importância na análise da mamografia. Nesse momento, o médico radiologista precisa determinar o quão densa é a mama e para isso a classifica segundo 4 categorias que variam de mamas extremamente densas a mamas extremamente adiposas. Quanto mais densa é a mama, mais branca ela aparece na mamografia. Sabendo-se que lesões mamárias (incluindo o câncer) também são brancas na mamografia, conseguimos entender que quanto mais densa a mama, mais difícil é a leitura desse exame pelo médico e, portanto, mais fácil é uma lesão ou outra passar desapercebida.

Esse fato, em conjunto com os dados da literatura de que a alta densidade mamária pode aumentar o risco de câncer de mama em torno de 1,2 a 2 x (comparado com a média), tornam a mulher com mamas densas foco de especial atenção dos médicos. Nesse grupo de mulheres, é fundamental uma análise minuciosa e muitas vezes a complementação da mamografia com a tomossíntese (mamografia 3D), ultrassonografia ou, em casos específicos, a ressonância magnética.

Essa decisão de como melhor avaliar e estudar as mamas densas cabe ao médico assistente em conjunto com o radiologista, que pode sugerir o melhor método para maior precisão diagnóstica. Cabe à paciente estar atenta à sua consulta médica regular e seguir as orientações do seu médico.

Lembre-se: o diagnóstico precoce e preciso faz a diferença!

08 de Março de 2016

No Dia Internacional da Mulher, uma homenagem da Alvo a todas as mulheres desdobráveis que somos.

 

Com licença poética

Adélia Prado

 

Quando nasci um anjo esbelto,

desses que tocam trombeta, anunciou:

vai carregar bandeira.

Cargo muito pesado pra mulher,

esta espécie ainda envergonhada.

Aceito os subterfúgios que me cabem,

sem precisar mentir.

Não sou tão feia que não possa casar,

acho o Rio de Janeiro uma beleza e

ora sim, ora não, creio em parto sem dor.

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

Inauguro linhagens, fundo reinos

- dor não é amargura.

Minha tristeza não tem pedigree,

já a minha vontade de alegria,

sua raiz vai ao meu mil avô.

Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.

Mulher é desdobrável. Eu sou.

01 de Fevereiro de 2016

O achado mais comum na ultrassonografia das mamas é o cisto mamário. Cistos são dilatações saculares repletas de líquido, benignos na enorme maioria dos casos. Normalmente são múltiplos e bilaterais, esparsos no parênquima mamário. O cisto pode ser palpável e, nesse caso, a paciente sentirá um caroço na mama, que deve ser avaliado através da ultrassonografia a fim de comprovar a sua natureza cística (ao invés de sólida).

Os cistos são uma importante causa de dor nas mamas, já que geram compressão do tecido em torno e possivelmente até uma discreta inflamação, mas isso não deve ser um motivo de preocupação pois não reflete risco de câncer. Os cistos não precisam, portanto, ser acompanhados; eles aparecem e somem, podendo retornar ou não, crescer ou diminuir, sem relevância clínica. São mais comuns na idade adulta pré-menopausa já que sofrem influência do ciclo hormonal, mas podem ocorrer também após a menopausa, principalmente se a mulher fizer uso de medicação hormonal. 

Não há necessidade de tratamento específico, a menos que atinja um volume grande e gere muito desconforto. Nesse caso, a critério do seu médico, pode-se proceder uma punção com esvaziamento do mesmo a fim de aliviar os sintomas.

16 de Janeiro de 2016

Uma das perguntas mais frequentes das pacientes que fazem exame de mama é “por que a mama dói?”. Muitas vezes esse é o principal motivo que leva a paciente à clínica para realizar um exame de mama. A dor na mama incomoda e preocupa a maioria das mulheres, por medo que ela represente um sintoma de câncer.

Segundo a literatura, cerca de 70% das mulheres têm ou terão dor na mama em alguma fase da vida. A dor costuma ser mais intensa na adolescência, melhorando na vida adulta e pouco expressiva na pós-menopausa.

A dor na mama pode ser contínua ou não, pode variar de intensidade, ser bilateral ou unilateral e pode acometer um local específico da mama com mais intensidade. Costuma variar com a fase do ciclo menstrual, sendo mais intensa no período que antecede a menstruação (no final do ciclo).

O câncer de mama contribui pouco ou quase nada para as causas de dor mamária. Somente cerca de 0,8 a 2% dos casos de câncer de mama resultam em dor para a paciente, esses são a exceção. Então, para simplificar, costumamos assumir que geralmente o câncer de mama não dói.

Mas, então, por que dói?

Dói por diferentes e variados motivos:

  • ciclo menstrual (justificado pela variação cíclica dos hormônios no tecido mamário);
  • uso de hormônios
  • influência do sutiã: mais apertado, mais frouxo, comprimindo as mamas, ou deixando-as mais pêndulas
  • cistos mamários (por distenderem e comprimirem o tecido)
  • dor ósteo-articular irradiada (coluna, costelas, ombro, etc)

Como vemos, a dor na mama é multifatorial e não deve ser uma causa de angústia e preocupação. Sentir dor na mama não quer dizer que tenha alguma doença.

Com ou sem dor, é importante continuar fazendo os seus exames de mama regularmente, segundo a orientação do seu médico, como sendo a melhor maneira de obter um diagnóstico precoce para o câncer de mama.

24 de Novembro de 2015

Recentemente surgiram na mídia algumas matérias sugerindo uma relação entre mamografia e aumento da incidência de câncer de tireoide. Essas reportagens têm gerado dúvidas quanto à necessidade do uso de protetor de tireoide durante a realização da mamografia. Por isso, sobre esse assunto, a FEBRASGO em conjunto com o CBR e a SBM reafirma que:

  • Não existem dados consistentes que demonstrem que uma mulher submetida a mamografia tenha aumento do risco de câncer de tireoide.
  • A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama). Isto é equivalente a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais.
  • Com base nesses dados, o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante (menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres que realizarem mamografia anual entre 40 a 80 anos);
  • Além disso, o protetor de tireoide pode interferir no posicionamento da mama e gerar sobreposição – fatores que podem reduzir a qualidade da imagem, interferir no diagnóstico e levar à necessidade de repetições dos exames.
  • Em nota, a Agência Internacional de Energia Atômica destaca: “Na mamografia moderna, há uma exposição insignificante para outros locais que não seja a mama. O principal valor da utilização dos protetores de radiações é psicológico. Se tais protetores forem fornecidos, somente a pedido da paciente. O protetor não deve ser mantido em exposição na sala de exame. A presença dos aventais e colares na sala de mamografia pode sugerir que seu uso é uma prática aceitável, o que não é o caso.”

Portanto, o Colégio Brasileiro de Radiologia, a Sociedade Brasileira de Mastologia e a FEBRASGO reiteram a posição de não recomendar o uso do protetor de tireoide em exames de mamografia. Essa posição está de acordo com o posicionamento de outras entidades internacionais como American College of Radiology, American Society for Breast Disease, American Thyroid Association e International Atomic Energy Agency.

16 de Novembro de 2015

Em 21 de Outubro de 2015, a ACS publicou novas diretrizes para rastreamento do câncer de mama nas pacientes de baixo risco. Sugeriu as seguintes recomendações quanto ao exame com mamografia:

  • exame anual entre 45 e 54 anos;
  • exame bianual a partir de 54 anos, enquanto a mulher estiver em boa saúde (> 10 anos de expectativa de vida)

Mulheres entre 40 e 45 anos não têm mais recomendação formal de iniciar seu rastreamento, mas devem ter acesso ao exame, caso optem por fazê-lo. A ACS justificou esse aumento da idade mínima de rastreamento pelo fato de que, na visão deles, somente a partir dos 45 anos o rastreamento com mamografia traz benefícios reais. Alegam que a mamografia pode, em determinadas condições, detectar tumores que seriam inofensivos, mas cuja investigação envolve testes mais invasivos que ocasionam riscos, dor, ansiedade, entre outros malefícios.

Por último, a ACS passou a classificar o autoexame e o exame clínico das mamas como desnecessários por não trazerem benefícios claros à saude da mulher.

É importante frisar que, apesar, das recomendações da ACS terem se tornado mais brandas, não há um consenso quanto à melhor forma de rastrear mulheres saudáveis para o câncer de mama. Cada país segue um protocolo, com base nas características da sua população e cada sociedade médica também tem seu conjunto de recomendações, algumas concordantes, outras nem tanto.

O importante, nesse momento, é seguir as orientações do seu médico. Lembre-se: o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar a sua vida. 

08 de Novembro de 2015

Tomossíntese (ou mamografia 3D) é uma nova tecnologia de imagem digital da mama, com baixa dose de radiação. O exame é realizado no mesmo aparelho de mamografia digital e o tempo de duração é praticamente o mesmo. A mama é comprimida como na mamografia convencional, em posição mediolateral oblíqua. Em seguida, é feita uma varredura de toda a mama (o tubo de RX movimenta-se em ângulo pré-determinado, como um arco), gerando várias imagens que serão imediatamente transmitidas ao computador para reconstrução. O médico radiologista poderá avaliar todas as imagens geradas na estação de trabalho.

Estudos têm mostrado que a tomossíntese reduz significantemente a superposição dos tecidos da mama, sobretudo em mamas mais densas, melhorando a identificação de lesões e permitindo diferenciar lesões verdadeiras daquelas que seriam geradas por esta superposição dos tecidos normais. Com isso, há uma menor reconvocação das pacientes para estudo complementar e uma redução expressiva do número de resultados falso-positivos e biópsias desnecessárias. Outra grande vantagem da tomossíntese é a maior sensibilidade em detectar microcalcificações e tumores invasivos em estágio inicial.

Publicações recentes mostram que a tomossíntese, associada à mamografia digital nos exames de rastreamento, resulta em uma taxa de detecção do câncer mais elevada, além do diagnóstico de maior número de tumores invasivos, quando comparada ao uso da mamografia convencional.

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